Abortamento: egocentrismo e covardia.

quinta-feira, 3 de junho de 2010 § 0

Feministas alegam o DIREITO sobre o próprio corpo, para interromper a gravidez. Proferem frases egocêntricas como "O corpo é meu, faço com ele o que quiser!". Trata-se de puro sofismo, afinal, a mãe escolhe o que faz consigo mesma, não lhe cabendo decidir, como se fosse Deus, acerca da vida ou da morte do ser que abriga no útero. O feto é um corpo distinto daquele que o acolhe, não se confundindo com ele. O cordão umbilical é um elo entre DUAS vidas, não uma autorização para um homicídio pré-meditado.


De fato, a mulher possui o direito sobre o próprio corpo. É ela quem escolhe, VOLUNTARIAMENTE, se terá relações sexuais. Pode decidir se correrá o risco de ser fecundada, mas não de aniquilar a vida fruto dessa fecundação. Ora, se ESPONTANEAMENTE optou por isso, deve, como adulta que é, assumir as consequências. No entanto, por covardia, preferem escusar-se de seus deveres e abortar.

No homicídio de uma criança, a vítima ainda é capaz de tentar a sorte agindo em legítima defesa; no aborto, a fragilidade do feto o impossibilita de oferecer qualquer resistência. Na pena de morte, o condenado é ouvido antes da condenação; no aborto, o feto não tem oportunidade de defender-se.

Há casos em que o abortamento é motivado por razões ainda mais mesquinhas, como, por exemplo, quando uma adolescente teme revelar a gravidez aos pais ou atrasar sua vida estudantil e profissional. Neste caso, a genitora homicida, inspirada pela máxima maquiavélica de que "os fins justificam os meios", mata alguém para acobertar sua vida sexual precoce ou com o escopo de remover um obstáculo na vida profissional. Nada disso está acima de uma vida, a não ser para alguém com o coração inundado de egoísmo e desprezo pelo ser humano.

Outras pessoas, ainda que adultas, simplesmente não admitem uma gravidez acidental, eis que não estão organizados para as despesas vindouras. Em nome de um maior "conforto financeiro", são capazes até mesmo de matar. Mais uma vez, os fins justificam os meios.

Não raro, o abortamento é utilizado como um artifício ardil para ocultar o adultério de esposas que agem como prostitutas, esconder relações incestuosas e toda sorte de iniquidades. Isso justifica que muitos de seus defensores sejam justamente essa categoria de pessoas.

Alguns irresponsáveis afirmam que, no Brasil, a problemática em debate é um caso de saúde pública, pois muitas mulheres morrem tentando abortar. Nada mais justo! O aborto deve continuar no campo da ilicitude, ou seja, criminalizado. Assim, as mães, que se atreverem a matar aqueles por quem deveriam zelar, provavelmente morrerão aventurando-se em abortamentos clandestinos. Já se houvesse descriminalização, retrocederíamos à Auschwitz, porquanto o Estado auxiliaria nesse genocídio, preservando indevidamente a vida das genitoras e destruindo a existência apenas desses seres tão frágeis. Em ambos os casos o feto é destinado à morte, mas apenas na primeira situação a assassina também morreria. Logo, é preferível que morram a vítima e o algoz, não apenas a vítima.

O direito de um encontra limites no direito alheio. Uma mulher não tem o direito de abortar, eis que o nascituro é titular do direito de viver. Sob o prisma lógico, é impossível tais direitos coexistirem. Concomitantemente, é inviável.

Por outro lado, a todo direito corresponde um dever que lhe é correlato. O que seria mais sensato? Defender que a mulher tem o direito de abortar e que o feto tem o dever de aceitar ser morto ou advogar a tese de que o feto tem o direito à vida e à mãe de respeitar sua existência? Qual o sacrifício mais oneroso, tolerar a própria morte ou tolerar a vida de outrem? Evidentemente, o último, razão pela qual deve ser imposto à mãe psicopata e intolerante.

A Constituição tutela a vida intra uterina. A Bíblia, que é a palavra do nosso Senhor, condena a prática do abortamento. O aborto, a um só tempo, fere a Lei Divina e a Lei dos Homens.

O grito pode ser emudecido, mas Deus ouve o choro deles.

Por Francisco Campos

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